A empresa Duarte Vivas & Asociados, C.A. (DVA) foi constituída em Caracas, na Venezuela em 1977 por Andrés Duarte Vivas.  As propostas iniciais da firma foram na área de corretagem e de trading de matérias-primas, representação de companhias estrangeiras e serviços de consultoria.

Desde seus inícios, os commodities foram o centro das atividades comerciais da DVA. Como já passaram mais de trinta anos desde seus inícios, existem poucos mercados internacionais de matérias-primas dos quais a DVA não tenha participado.  Ao crescer, os esforços da firma passaram da corretagem para o trading, atuando cada vez mais como principal em transações internacionais.  A partir daí, a DVA adquiriu uma experiência na “originação”, no financiamento e na cadeia de suprimentos de óleos vegetais, aço, açúcar, carvão, cimento, grãos, metais de base, minerais, petróleo e seus derivados. Durante este mesmo período, a DVA também teve atuação na representação comercial de algumas companhias estrangeiras, mantendo sempre este segundo setor como uma entidade independente que funciona sob o mesmo teto.

Em 1985, a DVA conseguiu tornar realidade um desejo que tinha há muito tempo: participar verticalmente do mercado de transporte marítimo.  A DVA conseguiu atingir este objetivo através do estabelecimento de duas companhias proprietárias de navios: “Naviera Caribana, C.A.” e “Naviera Pacífico, C.A.”.  Durante 16 anos, o Grupo DVA foi armador e operador de uma frota de quatro navios, permitindo que surgisse uma plataforma para um maior compromisso com a logística e o transporte marítimo, tornando-se a primeira de uma série de investimentos em ativos chaves na cadeia de suprimentos de matérias-primas.

Em 1991, a DVA –junto com um grupo de investidores venezuelanos-, ganhou a licitação bem sucedida de um porto abandonado na baía de Maracaibo, no ocidente da Venezuela.  Por conseguinte, o porto de “La Ceiba” foi reabilitado e funcionou durante uns anos, antes de ser vendido para a empresa “Cementos Argos C.A.”.

Em 1992, a DVA aumentou sua expansão trabalhando em operações de logística portuária mediante a aquisição de uma agência naval, a Agência Victor H. Selinger C.A. (fundada em 1953 e membro principal da BIMCO na Venezuela).  Graças a esta aquisição estratégica, a DVA adquiriu a capacidade para controlar internamente todas as necessidades de logística portuária e alfandegária da firma.  A partir daí, a Selinger se tornou uma fonte inestimável de sinergias com as atividades de trading da DVA. Atualmente, o Grupo Selinger possui escritórios em todos os portos venezuelanos importantes, oferece serviços como agência naval, agência alfandegária, estiva, estocagem e transporte terrestre.

Em 1998, o grupo DVA se reintroduziu no âmbito da gerência de terminais por ter ganhado um contrato de aluguel de 15 anos do porto da cidade de “Güiria” no oriente da Venezuela, que tinha sido oferecido pelo governo venezuelano mediante um processo de concurso público.  Foram incorporados serviços petrolíferos, e durante 7 anos, o porto funcionou como uma base de apoio para operações de perfuração offshore, bem como terminal de pesca industrial. Infelizmente, a concessão do porto foi interrompida prematuramente em 2006, devido a uma mudança nas políticas governamentais.

Em 2001, o Grupo DVA adquiriu o “Almacén Terminal Santana” (ATS), localizado em Puerto Cabello, o porto mais importante da Venezuela.  As instalações do terminal incluíam um cais dedicado, instalações significativas  para armazenamento, carga seca e líquida (principalmente grãos, óleos vegetais e fertilizantes), e básculas próprias para pesar caminhões. Nesse mesmo ano, a DVA fez parceria com uma empresa coletiva equatoriana a fim de estabelecerem a empresa denominada “Cementos Elefante”. “Cementos Elefante” importou e distribuiu cimento proveniente da Tailândia e da China no Equador até 2005.

Por ser uma organização ativa e flexível, a DVA se iniciou em outro tipo de negócios e projetos cujo alcance é maior do que o correspondente a seus negócios tradicionais. Como não se trata de um grupo que esquiva oportunidades comerciais, a DVA também se encarregou de atividades ligadas à importação e à exportação de papel e polpa, maquinaria pesada, têxteis e maquinarias bancárias.  Além disso, o Grupo DVA participa em operações de produção de manufaturas têxteis, nas quais –mediante parcerias com indústrias locais- se importa matéria à Venezuela, que depois será processada e exportada novamente após ter sido transformada em produtos acabados ou semi- acabados.